terça-feira, 15 de abril de 2014

O Homem de negócios

Era uma viagem de família, porém Lucas tinha planos maiores pra essa saída do país, afinal, precisava expandir o seu negócio lucrativo. Não era algo muito de acordo com as leis, mas geralmente negócios que dão lucro como o dele costumam ser "um pouco ilegais". O objetivo era expandir o seu estoque de carros antigos e raros, o que na língua da máfia significava roubar, para depois assim vendê-los a preços exorbitantes e garantir a vida confortável e de alto custo que tanto lhe agradava. Bom, sair impune desse trabalho nunca foi tarefa difícil para ele e seus comparsas, porém a roda da fortuna gira e a sorte muda vez ou outra e Lucas podia ser absolutamente bom no que fazia, mas o destino também é mestre em pregar boas peças quando resolve brincar com alguém.
Se tudo desse certo essa seria a sua maior venda, os lucros triplicariam e ele já imaginava férias nas Bahamas, rodeado de tudo o que lhe era de direito, afinal, ele trabalhava duro para garantir a vida luxuosa da sua esposa, que tinha mais idade pra ser sua filha do que esposa, seus cinco filhos pestinhas e sua ex-mulher "se não fizer o que eu quero conto o seu segredinho sujo pra justiça". Pois é, sua vida não era nada fácil.
Então essa era noite, ele já podia sentir o cheiro de vitória no ar, a fumaça de charuto cubano impregnava a sala de reuniões onde se encontrava com os seus comparsas e quando o gelo tilintou no seu copo de wiski e ele deu o último gole, sabia que era hora de sair para a missão. Ah, como ele adorava essa adrenalina pré-roubo! inda achava que era isso que o mantia jovem e bonito, nenhuma outra coisa explicaria o fato de ter conseguido uma mulher tão jovem, tão loira e tão bur... quer dizer, gostosa.
Vestido adequadamente e com a arma em punho, Lucas desceu do seu Porshe preto com os seus comparsas o seguindo. O local era escuro e de aparência suja, um galpão abandonado e qualquer pessoa em sã consciência passaria bem longe dali, mas ele não, ele sabia que atrás daquela porta havia uma mina de ouro. Ele encostou na parede e fez sinal para os outros ficarem por perto, caso precisasse de cobertura e então, num golpe de mestre, colocou a porta do galpão abaixo. Para sua surpresa, milhares de políciais encontravam-se a espreita, apenas esperando o momento certo para pegar a gangue mais procurada do mundo. Ele também estava com sua arma em punho e olhava fixamente para os políciais a sua frente, como se estivesse guardando o semblante de cada uma, caso fosse necessário uma vingança mais para frente, até que...
- Lucas, meu camarada, o que faz por aqui?
- Devia prever que você estaria por aqui, Artur. Apenas rotina, tive uma informação de que aquela gangue que rouba carros raros estaria por aqui, pelo visto essa informação também foi passada para você.
- Não sabia que ainda trabalhava na polícia, no departamento o último parecer é de que havia se aposentado.
- Sabe como é, meu amigo, abandonamos o sistema, mas o sistema nunca nos abandona. Bom, pelo que posso ver o local está limpo e nos deram uma informação falsa. Esses bandidos, cada vez mais espertos!
- Por pouco tempo, você sabe que a polícia de Los Angeles não descansa, somos mais espertos que esses porcos!
- Claro, Artur, muito espetos! Bom te ver, dê um alô pro chefe.

Ah, a polícia, seja em qualquer lugar do mundo, sempre cumprindo o seu papel perfeitamente bem, não acham?


Alunos: Lucas Guimarães, Lucas Lima, Stephanie Novello, Vitória Hermínio.

domingo, 13 de abril de 2014

A festa de 5 anos




Naquele sábado, vinte e nove de Março , eu estava completando cinco anos de vida. Morava em uma cidade na qual não havia parentes além da minha mãe e meu pai e os únicos convidados da minha festa eram três crianças da vizinhança.
Meu aniversário da Barbie, apesar de poucos convidados, estava legal, porém, senti falta de um vizinho que não fora.
Jocenei era um bebê que morava no apartamento de cima e que quando eu o encontrava no corredor sempre abraçava-o. Quando percebi sua ausência, perguntei a minha mãe onde estava meu pequeno amigo Jocenei e ela disse que ele já estava descendo com sua irmã.




A festa continuou e de repente, todos ouvem um alto barulho vindo do lado de fora do apartamento, assim que meu pai abriu a porta pude ver Jocenei no chão, chorando e machucado porque caíra da escada.
Feliz por Jocenei ter ido, e triste por ter se ferido, eu, em um ato de amizade e carinho peguei o bebê Jocenei no colo e fui cantar meu parabéns ao lado dos meus poucos e bons três amigos.
A festa acabou e eu fiquei feliz em saber  mesmo tão pequena, que o que vale nessa vida são os pequenos gestos de afeto e amizade.




 Grupo: Laís Oliveira, Bárbara Netto, Jocenei Rosa e Evelyn Gaspar.

O bem mais precioso

Juliana, Pedro e Elisa eram três crianças com enormes sonhos. Eles se tornaram melhores amigos no instante em que se viram pela primeira vez no Jardim de Infância do bairro. Não se pareciam nada fisicamente, cada um havia sido educado de uma forma pelos pais e tinham personalidades fortes para crianças tão pequenas. Mesmo com essas diferenças, a vida em casa era quase a mesma nas três famílias. Os pais, com suas vidas ocupadas e bem sucedidas, levavam uma rotina cansativa e mal tinham tempo para os filhos que, quando não estavam na escola, estavam com suas babás. As crianças eram felizes, pelo menos era o que aparentavam e assim os pais se sentiam satisfeitos... com a aparência. Na verdade, tudo que os pequeninos tinham ou sentiam, era superficial. Muitos brinquedos e pouco sentimento, muitas roupas e pouca atenção. 

Tudo aquilo era confuso na cabeça das crianças. poderiam ter o que quisessem, menos os pais por completo, nem  por um único dia. Os pais se sentiam culpados e cansados. Passavam o dia trabalhando e nas ultimas horas do dia, quando finalmente chegavam em casa,  viam a frustraçãos nos olhos das crianças enquanto davam um beijo de boa noite. Os pais de Juliana, Elisa e Pedro trabalhavam na mesma empresa. Eram, assim como os filhos, amigos desde os primeiros anos de vida. De vez em quando, nos intervalos de almoço, relembravam os velhos tempos, onde a vida era mais dura e melhor. Seu pais, pessoas simples, dividiam as vinte e quatro horas do dia tão bem, de forma que sempre podiam sair com seus pequenos, mesmo que fosse para curtir um fim de tarde na praçinha ou passar um domingo na praia. Era isso que faltava.

 Num desses encontros corridos, os três casais falaram de seus filhos e de como sentiam falta deles. Os pais de Juliana perderam quando ela disse sua primeira palavra, ironicamente, ou não, o nome da babá. Os pais de Pedro não estavam quando o primeiro dente de leite caiu e mal notaram quando nasceu um novo no lugar. Os de Elisa não souberam o trabalho que deu cuidar de uma criança com Catapora. Era triste para eles, o tempo estava passando tão rápido e os microscópicos detalhes, aparentemente irrelevantes, mal foram percebidos. Após a conversa, ficou claro que eles precisavam largar suas roupas executivas, precisavam transparecer as roupas de super-heróis e salvar seus filhos da monotomia que os haviam enfiado. No final daquela mesma semana, eles colocaram seus planos em prática. As três famílias passaram o dia no Jardim Zoologico, lugar que as crianças nunca haviam visitado. Elisa tirou fotos com os personagens que animavam o parque do zoológico, os que ela mais amava, os Bananas de Pijamas, ela realmente adorou. Pedro ficou encantado com todos os animais, mas o que ele amou de verdade foi o tamborim que o pai lhe deu, objeto que ganhou do seu pai quando mais novo. Juliana era a mais animada, ela simplesmente queria seguir a frente de todos quando via algum animal diferente, se divertiu tanto que no fim do dia, seu cansaso e satisfaçao podiam ser vistos em seu rostinho quando a mãe a deixou em sua cama. 

Aquele dia ficou marcado na memória das crianças e dos pais também. Eles puderam relembrar, como se vissem eles mesmos através de um espelho. Os olhos das crianças transbordavam a felicidade e o brilho de seus sorrisos deixariam París no chinelo. Então os pais puderam entender que não há nada nesse mundo que os possa substituir. Uma babá, um brinquedo caro...nada disso fazia sentido quando estavam com seus filhos.











Grupo: Kathlen Alves, Juliana Baranda, Elisa Menezes, Thaís Soares Tortelli e Pedro Henrique Magalhães.

Davi

Davi sempre foi um rapaz extrovertido e cheio de amigos. Obviamente, além de ser rodeado de pessoas, algumas meninas acabavam se apaixonando por ele. Foi o que aconteceu com Mariana, Priscila e Marcela. 
Priscila morava na mesma rua de Davi desde nova. Brincavam de quase tudo juntos, e desde pequena, Priscila acreditava que eles tinham nascido pra ficar juntos. Já Mariana o conheceu numa festa de uns amigos de seus pais. Eles acabaram sendo daminha de honra e pajem juntos, mas antes do evento, em si, passaram por inúmeros ensaios e festas pré-casamento. Marcela já foi diferente, ela não conheceu Davi quando pequena, apesar de ser tão extrovertida quanto ele. Ela o conheceu numa Neon Party, através de amigos em comum. Desde então, sempre saíam juntos para curtir o fim de semana, e com o tempo, acabou criando sentimentos pelo rapaz.

Um grande dia, esperado por todos, havia chegado: o aniversário de Davi. Todas as meninas se arrumaram todas para impressioná-lo, e ao chegarem na boate, perceberam o quanto o amigo era conhecido: lá estava lotado. Foi quando ele chegou, que o problema começou. Abraçado com Amanda, uma ruiva linda que conheceu na universidade, entrou desfilando por um corredor criado pela multidão no meio da pista. Mariana pôs-se a chorar e depois de perceber o quão vermelha tinha ficado, decidiu ir pra casa. Marcela não deixou barato, e derramou uma bebida azul na roupa de Amanda, e fez com que a garota voasse em cima dela, afim de fazê-la pagar pelo que fez. 

Resultado: as duas foram expulsas da boate. Sobrou a Priscila salvar a noite, e ela não desistiu. Depois de milhões de tentativas falidas de se aproximar, conseguiu ultrapassar o mar de gente que rodeava o garoto. Dançaram juntos o resto da noite, mas não rolou nenhum clima pra algo mais.
Já passavam das 4 horas da manhã, quando Priscila se preparava pra ir pra casa, desapontada por não ter falado dos seus sentimentos nem tido nada com Davi. Enquanto esperava pelo taxi, seu whatsapp apitou e a foto dele fez seus olhos brilharem. 
"Já foi?", disse ele. "Não. Ainda estou paquerando o segurança aqui na porta", respondeu irônica. Não passaram dois minutos, o gato já estava ali.
- Posso pegar carona contigo?
- Porque não?, respondeu esperançosa.

Cansada de esperar, Priscila se apoiou na parede da entrada. O menino virou e disse, abrindo os braços:
- Vem cá - e abraçou.
Quando, finalmente, o taxi chegou, continuaram abraçados lá dentro. Passaram a viagem inteira calados, até que, ao chegar na casa da menina, saltaram juntos. Priscila já tinha se conformado que ele a olhava como uma irmã, quando, na hora da despedida, Davi a soltou do abraço dando-lhe um beijo. Ambos sorriram e resolveram aproveitar a noite que ainda não tinha acabado.








Nomes: Davi Moreira, Mariana Franco, Marcela Fernandes e Priscila Ourique.

Coincidências

Rebecca Brunizo e Gabriela Antunes são estudantes de comunicação da universidade Veiga de Almeida. Elas se conheceram no primeiro dia de aula e, logo após isso, se tornaram grandes amigas. As duas têm o mesmo gosto musical e numa conversa entre elas, Gabriela comentou que iria no Rock in Rio assistir o show do seu cantor favorito, John Mayer.Rebecca ficou muito empolgada pois também iria no mesmo dia, com o seu "ficante", para assistir o mesmo cantor, que por coincidência é um dos seus preferidos. Então elas combinaram de se encontrar. 
Chegando no evento, as amigas tentaram se comunicar pelo celular mas devido ao congestionamento de sinal elas não puderam se falar.


No dia seguinte, elas se encontraram na faculdade e ficaram surpresas com mais uma coincidência. Luiz, o "ficante", havia pedido Rebecca em namoro no dia do show, e Fernando, o "ficante" da Gabriela, havia pedido também! Elas não puderam acreditar no que ouviram e até hoje elas riem juntas ao lembrar desse fato.

A Escolha

Ana e Rafael namoram há dois anos. No entanto, ela prefere esconder de si mesma a realidade de seu namoro: Rafael gosta muito de sair, beber e ficar com os amigos, ao contrário de sua namorada que é mais caseira. Ana tem sempre a sensação de que Rafael mente para ela, mas prefere fingir que nada está acontecendo e essa sensação não é falha.
Certa noite, Rafael decide sair, escondido de Ana mais uma vez, porém, essa não era mais uma noite como as outras. Ana começa a se preocupar com os enjoos e tonturas constantes que vinha sentindo e decide fazer um teste de gravidez em casa.  Ao descobrir que o resultado do teste é positivo, ela entra em desespero e tenta ligar para Rafael inúmeras vezes. Decide então mandar uma mensagem dizendo que estava grávida.
Enquanto isso, Rafael está no show do Rock in Rio se divertindo e começa a ignorar as ligações de Ana. Então, ele vê a mensagem e responde dizendo “Vou resolver esse problema”. Na volta do show, Rafael vem dirigindo seu carro bêbado e, ao tentar desviar de um ônibus a sua frente, ele perde o controle do carro e sofre um acidente. 
Em casa, Ana está desiludida e triste por saber que ele havia chamado seu filho de ‘problema’ e é nesse momento que a família de Rafael liga pra ela avisando que ele sofrera um acidente de carro por estar dirigindo bêbado, na volta do show. Revoltada, Ana ignora e decide esquece-lo de vez e seguir sua vida sozinha. Ela estava cansada de mentiras e de fingir que estava tudo bem.  Ela muda o rumo de sua vida e vai morar com seu avô em outra cidade, um lugar calmo e tranquilo.
Recuperado do acidente e sem notícias de Ana, Rafael percebe que nem mesmo seus amigos ficaram do seu lado. Descobriu que não tinha ninguém além de sua família. Logo percebeu que as escolhas que ele estava tomando prejudicavam todos ao seu redor e principalmente a ele mesmo. Decidido a melhorar sua vida e ser um exemplo para seu filho, que um dia ele iria conhecer, ele entra para a Igreja. A partir daí ele aprende a ser um homem melhor e busca redimir seus erros.

Grupo:
Thamyris Mello
 Renata Moraes
Lierge Garcia
Thamyris Araujo
Flavia Queiroz

quinta-feira, 13 de março de 2014

As trilhas da vida

A primeira trilha que Phelipe fez em sua vida, ele estava com seus pais em Paraty. Foi lá que teve seu primeiro contato com a natureza. A partir daí criou gosto por trilhas e repetiu muitas vezes em sua vida, sendo que nesta sua passagem era época de carnaval, e após sua caminhada ele foi num bloco e lá conheceu Bernardo, este que foi à paraty com seus primos. A partir daí criou um amizade de infância e logo perceberam que adoravam manter contato com a natureza e um de seus sonhos era conhecer as trilhas do Rio de Janeiro e em especial conhecer o Cristo Redentor. Ao passar de um ano houve uma excursão de famílias para ir ao Cristo Redentor, e os pais de Phelipe e Bernardo levaram seus filhos. Nessa excursão eles conheceram Julia e sua família que também partilham dos mesmos sonhos. Mal sabiam esses 3 que teriam uma amizade eterna e verdadeira, praticamente nunca iriam se separar. Até mesmo amam o mesmo time de futebol.












Phelipe Pacheco, Julia Mesquita e Bernardo Carvalho