quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um dia para ser esquecido

Era sábado e Bruna estava muito animada. Naquela noite, ela tinha uma festa de uma das garotas do colégio pra ir.

Sua mãe havia saído pra ajudar uma amiga que ia se casar. Sabe como é né? Além de melhor amiga da noiva, ela também ia ser a madrinha, então tinha que ajudar nos preparativos da cerimônia.

Aproveitando que estava sozinha, Bruna resolveu ir até a casa da sua amiga Fernanda. Elas tinham tanta coisa pra conversar! Nanda tinha acabado de voltar de uma viagem de 20 dias pela Europa. E, durante esse tempo, Bruna finalmente tinha começado a namorar o Cadu. Era muito assunto pra colocar em dia.

Mas isso nem chegou a acontecer. No caminho para a casa da amiga, Bruna não viu um buraco na calçada, torceu o e caiu. Ela conseguiu pegar um taxi e foi para o hospital tirar um raio-x, porque estava sentindo muita dor. No caminho, tentava ligar incessantemente para a mãe, mas o celular caía na caixa postal.

Enquanto aguardava ser atendida, sozinha, o celular de Bruna tocou. Era um número desconhecido. Ela atendeu e logo reconheceu a voz da mãe. Ela ligou para avisar que estava em um restaurante com a amiga, resolvendo coisas do casamento, quando deu por falta da bolsa que estava pendurada na cadeira. Após chamar o gerente e ver as imagens da câmera de segurança, ficou comprovado que um casal pegou a bolsa e saiu sem serem notados. Por isso, Bruna não tinha conseguido falar com a mãe.

Ao saber de tudo, a mãe de Bruna foi imediatamente para o hospital. Os exames comprovaram que havia uma fratura e o médico recomendou repouso absoluto. Nada de festa naquela noite.

Bruna ficou em casa assistindo a um filme com a mãe e pediu à Nanda, em tom de brincadeira, que ficasse de olho em Cadu, que ela não estaria presente na festa.

No dia seguinte, logo de manhã, Bruna recebeu o telefonema de uma oura amiga. Era Júlia, nervosa, dizendo que tinha uma coisa pra contar. Foi quando Bruna ficou sabendo que Fernanda tinha seguido sua recomendação à risca. Ela não só ficou de olho no Cadu, mas realmente ficou com ele! Eles aparentemente estavam bêbados, mas aquilo era injustificável.

Bruna sentia como se seu mundo tivesse desabado. Aquele sábado que tinha tudo pra ser maravilhoso acabou virando uma tragédia. Ela fraturou o tornozelo, a mãe foi roubada dentro de um restaurante e o namorado a traiu com a própria amiga!

Aos prantos, Bruna não conseguia pensar em mais nada. Ela só queria poder dormir e, ao acordar, perceber que tudo não tinha passado de um pesadelo. Pena que essas coisas só acontecem em filme...

por Gabriella Costa e Daniel Bergo - 3º período

terça-feira, 15 de junho de 2010

Copacabana princesinha do mar

Copacabana como todo mundo sabe é frequentada por moradores , turistas e turistas moradores. O turista morador é aquele que veio a passeio e acabou ficando , encantado pela cidade e pelo povo.

E o caso de Isabell e Krista uma Alemã e outra da Estônia que vieram conhecer o Brasil e não voltaram mais. Isabell que é Alemã e tem 33 anos é socióloga conheceu Krista aqui num dos muitos desfile da Daspu - uma ONG formada por prostitutas - e que hoje conta com vários simpatizantes do mundo todo -- " Não é daspuzete e dasputinha " brinca Isabel no ponto de taxi enfrente ao Copacabana Palace para a amiga Krista. Isabell comentava intusiasmada que desfilou de " sutiliga". roupa intima feminina criada pela griffe .
Depois de um tempo as duas embarcam no táxi do Cosme mais conhecido como Bigode. Bigode é um taxista cantor e compositor que aproveita as corridas para vender seu CD por R$ 3,50 , seu CD que é de fabricação caseira toca direto no seu rádio e uma turista sempre é bem vinda no táxi do Bogode.

Isabel e sua amiga embarcam e são logo abordadas pelo simpático motorista,que com aquela malandragem típica carioca tenta logo empurrar seu CD.Sem perguntar para onde elas esta vão indo foi , logo cantado um dos seu muito sucessos, que segundo ele já foi gravados pelos melhores cantores da música popular Brasileira. Sem sucesso na tentativa de faturar algum das gringas, a surpresa ficou por conta do endereço de Isabel , que é moradora a cinco anos do morro da Babilônia .

Além do Bigode outra figurasa de Copacabana é o Renato, churrasqueiro de um de um restaurante de comida a quilo arrumado, na rua Constante Ramos. Ele está sempre exuberante de tanta alegria e faz comentários gentis com todos os clientes. Faz grelhados na hora, corta o filé de frango bem pequenininho e coloca shoyo, tudo no capricho. Se uma linda mulher pede cebola fritinha e passada no shoyo ele não perde tempo " a cebola vai com muito amor, alegria e dedicação" e que ela muito provavelmente ira se apaixonar, mas caso quisesse reverter a paixonite, no caixa do restaurante ela vai encontrar um antídoto.

por Marcos Ramos e Fernando Miranda - 3º período

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Confusão generalizada

Um passeio pelo shopping é sempre bem vindo.Lanchar, ver pessoas, se distrair e conferir os lançamentos nas vitrines.Era isso que Luciana- uma jovem de 20 anos, branquinha e de olhos verdes- pretendia ao ir com o namorado ao Plaza shopping.Porém Márcio já estava altamente irritado- e nem ele sabia ao certo se era com o trabalho ou com a namorada- e queria apenas lanchar para poder pegar a sessão de cinema que já havia comprado os ingressos.

Não conseguindo prestar atenção no que a namorada dizia, Márcio descansava o olhar em Michelly- uma loira, magra vestindo roupas curtíssimas, e que retribuía os olhares de Márcio.Nesse instante duas meninas morenas de cabelos cacheados (e molhados) se aproximaram da mesa em que a loira estava.Eram Stephany e Suellen, amigas de Michelly.Por alguns instantes as tres ficaram conversando e a loira parou de olhar o rapaz que estava lanchando com a namorada.

Quando Luísa e Gabriela se aproximaram de Luciana foi uma festa!As amigas não se viam há bastante tempo já que Márcio não gostava que Luciana saísse sem ele.A namorada sussurrou para as amigas que já estava perdendo a cabeça com uma loira na mesa ao lado que não parava de olhar para seu companheiro.Luísa ao perceber que a loira estava acompanhada de duas outras meninas que ela simplesmente detestava,disse:
"Essas piriguetis não prestam mesmo, mas relaxa, amiga...Você é muito melhor que qualquer uma delas".As mulheres ficaram se entreolhando e um clima pesado se instalou no ar.

Passados alguns minutos um outro fato chama a atenção do ambiente:Cícero, um advogado cinquentão se estressa ao perceber que o servente trouxera seu pedido totalmente errado.Irritado e atrasado Cícero se excede usando de palavrões e ofendendo o rapaz. Inacreditavelmente, Rodrigo- o servente de 25 anos- perde a cabeça e joga a bandeja em cima do cliente, que se levanta para começar uma briga.

Michelly aproveita a situação para piscar e fazer gestos para Márcio, pedindo seu telefone.O que ela não esperava era que Luciana, fingindo interesse na briga, observava tudo.A namorada ao perceber o clima levanta-se da mesa e literalmente 'voa' em cima de Michelly dando a ela o nome de vários animais.

Stephany e Suellen ao tentarem defender a loira que estava com elas são surpreendidas por Luísa e Gabriela que já tinham uma certa raiva delas. Em poucos minutos uma confusão generalizada se instalou e a praça que era de refeição tornou-se um ringue.

Márcio observando a tudo estagnado, resolveu se meter na briga do advogado com o servente.Afinal, a comida que fora arremessada em Cícero respingou consideravelmente em sua camisa branca pólo.
Um boi para não entrar em uma briga e uma boiada para não sair dela. Confusão não tem hora, nem lugar certo para acontecer.

Bárbara Rubim - 3º período

VIAGEM PERDIDA

Sônia era uma senhora de pele morena que aparentava 42 anos, vestia jeans apertadinho, mesmo estando acima do peso, cabelos com luzes e blusa decotada com estampa de oncinha. Às sete horas da manhã ela embarca no vagão das mulheres do trem na estação de Olinda.

O trem estava cheio e como sempre havia homens no vagão das mulheres, e além disso, havia um homem sentado. Cansada, Sônia não pode conter seu ímpeto justiceiro ao sentir-se prejudicada por causa do homem que ocupava “seu lugar”, ou, de outras mulheres.

O calor estava insuportável, e ao partir da estação de Anchieta o trem pára e o maquinista avisa:

- Atenção, estamos aguardando a liberação do sinal.

Após dez minutos, o maquinista repete a mensagem. O trem ficou parado por cerca de vinte minutos. Algo estava muito errado os passageiros começaram a ficar irritados, principalmente Sônia que também estava atrasada.

- Era só o que faltava! Além do trem não andar, ainda tenho que aturar homem no vagão das mulheres, e ainda sentado! – reclamou em bom som Sônia. Jorge - jovem, magro, moreno e usando uniforme do trabalho - ouvia funk em alto volume, e ignorou a provocação de Sônia.

O trem volta a andar. Chegando na estação de Ricardo de Albuquerque, Sônia avista o guarda da Supervia e grita por ele, que imediatamente aparece.

- Olha só, ta um calor horrível e o trem ficou parado quase meia hora esperando a liberação do sinal, eu não sei que sinal é esse! E ainda por cima, tem esse cara aqui no sentado e no vagão das mulheres! É um absurdo! E você não vai fazer nada?! Vai ficar ai me olhando?!

O guarda olhou para Jorge que fingia estar dormindo. Neste momento as porta se fecham e o trem segue viagem. A confusão foi iniciada.

As outras mulheres começaram a falar e apoiar Sônia, que gritava dizendo que Jorge sairia dali por bem ou por mal.

O guarda de forma tranqüila foi conversar com o rapaz, que se recusou a levanta, alegando que entrou no vagão antes do horário exclusivo das mulheres. O trem estava chegando em Deodoro e Sônia continuava o barraco, agora dizendo que iria chamar a polícia.

Quando o trem parou em Deodoro, Jorge lançou um olhar de raiva para Sônia, levantou-se e saiu. Sônia rapidamente ao sentar-se e é aplaudida por todas as outras mulheres.

A próxima estação era Madureira, e quando o trem parou para o embarque e desembarque aconteceu algo terrível. Do nada, uma mão entra pela janela e acerta o nariz de Sônia, que fica um pouco tonta. As mulheres começam a gritar.

- É ele! Isso é um absurdo! Guarda! Guarda!

O sinal anunciou o fechamento das portas e nenhum guarda apareceu. Sônia levantou em um salto, quase ficou presa na porta, com sangue escorrendo pelo nariz, saiu correndo atrás de Jorge. Mas, ele foi mais rápido e embarcou no trem da outra plataforma, ela não conseguiu alcançá-lo.

Os dois trens partiram e Sônia ficou lá, parada na plataforma, sangrando e com raiva. Gritava por um guarda.

Caroline Dutra & Diogo Monteiro – 3º Período

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Apenas mais uma História Cotidiana

Começamos com uma velha história conhecida por todos: Pedro ama Rosa que namora Paulo mas ama Afonso. Quatro amigos que se conhecem desde sempre só que sempre escondendo esses sentimentos.

Até que um dia, Rosa beija Afonso em uma tarde na praça depois da facul. O que eles não sabiam é que Pedro veria tudo, já que estava levando a irmã menor para a aulinha de futebol. Depois de a menina tomar seu sorvete de soja, pela intolerância a lactose, sua chuteira desamarra. É nesse tempo de amarrá-la que Pedro vê a cena!

Fofoqueiro, como todo homem, Pedro liga para Paulo e conta o acontecido. Paulo começa a chorar dizendo que a culpa foi dele que tomou muito anabolizante na academia e broxou com a namorada na última transa. Depois de uma conversa franca entre os quatro amigos, no bar da esquina, o grupo de desfez. Triste.

Mas a história não termina por aqui.

Depois de um tempinho, Rosa percebe que Afonso é um irresponsável infantil. Desabafando com a avó, ainda leva um esporro da velhinha, que diz que a culpa era dela. Rosa que tinha acostumado mal o imprestável cozinhando todo dia para ele e fazendo massagem em seus pés.

A garota decide dar um basta e chama o namorado para conversar. Depois de 2h de atraso, Afonso chega, a briga é feia e o namoro chega ao fim.

Depois de um namorado broxa e outro traste, Rosa chega à conclusão de que homens não prestam e é muito melhor perder tempo ouvindo sua diva, Britney Spears. Triste também.


Bianca de Oliveira e Lucca Paiva - 3º período

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Cel.U.Cine

Inscrições até 30/06.
Tema: O Mundo É Uma Bola - Vivemos em círculos. Os movimentos da vida são circulares. O sol, a Terra e os planetas são redondos. A bola do futebol é a paixão nacional. Nesse ano de Copa, o Cel.U.Cine propõe como tema para a sua primeira fase O Mundo É Uma Bola. Coloque sua imaginação para funcionar e crie filmes para celular em todas as linguagens possíveis: registro da realidade, encenação ficcional, animação, outras formas ou a mistura de todas elas.


VAMOS PARTICIPAR!!!!!!!!!!!!!!!!

Gmail - Entrada (361) - nikamiranda@gmail.com

Gmail - Entrada (361) - nikamiranda@gmail.com

terça-feira, 4 de maio de 2010

Incrições abertas para o VI Curta Canoa


Segunda-feira, 03 de Maio de 2010, 12h03
Estão abertas até o dia 30 de maio as inscrições para o VI Curta Canoa – Festival Latino Americano de Cinema de Canoa Quebrada, evento que acontece de 18 a 25 de setembro em Aracati, no Ceará. Serão selecionadas para a mostra competitiva obras de realizadores brasileiros com até 20 minutos de duração, concluídas a partir de maio de 2008, sobre qualquer tema nos gêneros documentário, ficção, animação ou experimental. Mais informações e inscrições no site: www.curtacanoa.com.br.

fonte:www.telaviva.com.br

Um dia quase de sorte

Hoje acordei sentindo que era meu dia de sorte, levantei da cama confiante. Fui ao banheiro, fiz minha barba, tomei meu banho e me arrumei. Saí mais cheiroso do que o normal. Caminhei até o metrô com um ar de superioridade, minha auto estima estava lá em cima.

Ao entrar no vagão do metrô, me deparo com várias mulheres ( disse que hoje era o meu dia de sorte ),algumas me olhavam com um olhar envergonhado, outras com um olhar centrado, outras com um olhar de atitude, outras que nem se quer disfarçavam. Eu devia realmente estar irresistível. Depois de 10 minutos de tráfego, vi que uma mulher estava inquieta no seu banco e levantou-se para vir em minha direção, e não era qualquer mulher, era uma mulher com jeito de ser independente, com atitude e muito linda. A cada passo que ela dava e ficava mais próxima, o meu ego aumentava, já tinha uma para hoje.

Ela chegou ao meu lado com um ar tímido e disse lentamente, para eu entender, como se eu tivesse algum tipo de problema mental, que eu estava no vagão errado e que não poderia ficar ali, que esse vagão era destinado somente para mulheres!

Na próxima estação saí de fininho, antes que alguma outra mulher pensasse que eu tinha problemas ao não prestar atenção num vagão totalmente rosa e com avisos. Hoje pode não ter sido o meu dia, mas sei que ele chegará.

Ludimilla de Lima Cerqueira- 3º período

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O conhecido estranho

Era de noite, Drika estava sozinha em casa, pois seus pais haviam saído e seu irmão, como sempre, estava com a namorada. Para aproveitar a chata noite, resolve assistir à um filme na televisão. Sem muitas opções pelos canais de TV, fica satisfeita com um filme de terror.

Enquanto assistia seu filme, Drika começa a reparar uma ventania forte do lado de fora sinalizando uma tempestade que estava por vir. Mas, por ser somente uma ventania, ela não se assusta e continua assistindo seu filme. De repente as luzes se apagam, Drika se assusta e sai correndo atrás de uma lanterna.

Ao subir as escadas em direção ao seu quarto, onde ela sabia que havia deixado uma lanterna em uma de suas gavetas, Drika escuta o barulho da porta de sua casa abrindo e fechando com força. Receosa de que algum desconhecido pudesse estar na casa, ela corre, pega sua lanterna e retorna para o andar de baixo procurando saber se existe mesmo alguem em sua casa.

Barulhos estranhos surgem de uma direção que parecia ser da cozinha e Drika começa a gritar para saber quem estaria ali ou até mesmo o quê.
- Quem está aí?Mãe? Pai?São vocês?

Sem nenhuma resposta ela continua em direção a cozinha. Ao chegar se depara com um homem vestido de preto, todo molhado e ao direcionar a lanterna para sua mão, vê uma faca enorme. Apavorada começa a pedir por socorro, quando então escuta alguém lhe pedindo para ter calma. Ela se cala e nota que a voz lhe era familiar. Ao direcionar a luz da lanterna no rosto do desconhecido, percebe que era seu irmão fazendo simplesmente um sanduíche com maionese em sua própria casa.


Luana Loureiro 2º período

terça-feira, 27 de abril de 2010

Aprenda a lidar com o seu passado


Fatos inesperados que acontecem nas nossas vidas nos fazem acreditar que tudo está péssimo e continuará assim por um longo tempo. Ficamos a pensar em nossos medos, nossas mágoas e todas as situações incríveis que vivemos e que agora viraram apenas lembranças.

Nós nos culpamos tanto pelos erros que cometemos e investimos todo o nosso potencial em concerta-los que esqueçemos de sermos felizes, de pensarmos mais em nós e no que ainda vamos viver.

As vezes simplesmente as coisas não são para ser nossas, e ficamos insistindo em algo que nem é tão bom assim, e se foi, não voltará a ser como antes. Acabou, the end, alla fine! Aprenda a conviver com isso e com certeza você será mais feliz!


Ana Cláudia Rodrigues - 2º período

domingo, 25 de abril de 2010

Sem preconceitos

Eu já vivi muito. São 47 anos muito intensos. Preconceitos? Já sofri até demais. Não é fácil a vida de um nordestino, recém chegado na cidade grande. A gente sofre preconceito pelo nosso sotaque, pela nossa cabeça... qualquer coisa é motivo para tirarem sarro. Mas isso passa. Longe de mim essa coisa de preconceito, mas sabe como são as pessoas...

Hoje em dia, depois de muito trabalho e muita luta, consegui alcançar meu objetivo: tenho meu próprio negócio. Não é muita coisa, mas vivo bem. Cana-de-açúcar em São Paulo é um bom investimento.
Não posso deixar de citar que me casei. Conheci Elaine no casamento de um companheiro de serviço, há 25 anos. Foi amor à primeira vista. Aquela paulista, loirinha, com boas carnes, arrematou o meu coração. Não perdi tempo e, seis meses depois:

- Quer casar comigo?
Ela fez cara de pensativa e eu fiquei todo arrepiado, suei frio.
- Sim! - e me encheu de beijos.
Naquela época eu não tinha muita coisa. Morava de aluguel, mas dava um duro danado e economizava todos os centavos. Sorte que o pai da noiva quem paga a festa.

Elaine sempre acreditou em mim. Se hoje tenho o que tenho, devo muito a ela. Além de me dar três lindas meninas: Juliana, Rafaela e Fabíola. Se bem que, com tanto trabalho e o dobro da responsabilidade, não tenho tido tempo de aproveitar a minha família. Só converso com minha esposa quando nos deitamos. Aliás, mês passado fui surpreendido:
- Amor, vamos viajar? Semana que vem completaremos 25 anos de casados.
Não podia negar, afinal, prometi essa viagem há cinco anos. Só pedi a ela que me desse um tempo para organizar as coisas lá no trabalho.

Mandei que chamassem os cinco melhores funcionários para saber quem tomaria conta dos negócios enquanto estivesse fora. Nunca tirei se quer uma semana de férias. Dos meus negócios cuido eu!
Entrou o primeiro candidato, com um forte sotaque.
- Você é de onde?
- Sergipe, senhor.

E foi assim, uma sucessão de conterrâneos em minha sala. Saí e perguntei à Ângela, minha secretária:
- Nenhum paulista? - a resposta foi negativa.
Não viajamos. Conheço bem esses nordestinos, não são honestos. Ocupam seu cargo por duas semanas e viram seus concorrentes. Safados

Caroline Parreiras - 3º período

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O amor vence as diferenças

Fernanda e Lucas namoram e se amam muito, mais um deles ama mais do que o outro. As brigas são constantes e lucas é um menino muito estressado e sempre diz para sua prima lais que quer terminar o seu namoro.

Lais, amiga íntina de Fernanda, sempre dá força no namoro dos dois e diz que Fernanda é uma pessoa legal e que o ama muito. Lucas sempre fala com lais que sua namorada é falsa, dissimulada e nojenta e comenta que vai terminar com Fernanda.

Em conversa com Lais, Fernanda comenta que Lucas é muito estressado e não a entende. Em uma de suas brigas, Lucas fala para Fernanda que não a entende e afirma que no relacionamento não há diálogo, Fernanda em voz alta diz que sempre toma a iniciativa para manter um diálogo e está cansada disso. Lucas então decide terminar com Fernanda e conta tudo para sua prima .

Alguns dias se passaram e Lucas começa a sentir falta de sua ex- namorada e pede a ajuda de sua prima para tentar uma reconciliação com Fernanda. Lais imediatamente atende o pedido e liga para sua amiga. Fernanda fica surpresa com a ligação e sem entender segue a orientações de sua amiga e desçe de seu apartamento para conversar com lucas.

Ao decorrer da conversa, lucas diz estar arrependido e pede para voltar com a ex. Fernanda rapidamente aceita o pedido de desculpas e o beija, susurrando no ouvido de Lucas diz que nunca o esqueceu
e que sonhou com esse momento.

Wellington Marques - 3º período

Medindo Palavras

Quanto mede uma palavra?

Vejo sempre pessoas preocupadas em medir cintura, altura, mas não vejo pessoas preocupadas em medir palavras.

Cair de bicicleta dói. Dar uma topada com o dedo mindinho do pé na ponta do sofá machuca e muito. Agora, dizer algo sem pensar no calor de uma briga não só doi, como faz um estrago que muitas vezes não tem conserto.

Estava vendo uma entrevista que fizeram com inteligentíssimo Pedro Bial - e desculpe não ser imparcial, mas não resisto aos textos do Pedro - quando perguntaram a ele sobre o cuidado que ele tem ao escrever, ele disse: "tenho cuidado na maneira que uso minhas palavras porque já diz a frase, palavras proferidas jamais serão recolhidas". No português claro: muito cuidado com o que você fala.

Nós temos o péssimo defeito de descontar nossas frustrações nas pessoas mais próximas da gente. Por isso, acabamos por muitas vezes magoando e até mesmo estragando uma relação que poderia ser tão boa. Tudo por que não sabemos medir o que falamos.

Tem pessoas que fazem o contrário. Ao invés de magoar com palavras rudes, acabam usando palavras que tem um significado tão importante para agradar uma outra pessoa, sem que esta não seja importante para você.

Respondendo a pergunta que fiz inicialmente, uma palavra mede o tanto de sentimento que você impõe nela.

Sendo assim, deixo este texto como uma reflexão para todos, inclusive para mim. Vamos começar a medir o que falamos e como agimos. Dizer que depois de ler esse textinho você pretende mudar um pouco suas atitudes e o que você fala, já é um começo!


Vanda Ferreira - 3ºperíodo

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vida através da mudança

Isabella quando criança perdeu seus pais num acidente trágico, o que acabou forçando-a a mudar de lar e viver com sua tia Eduarda que tinha sua sobrinha como uma filha legítima desde o dia em que ela nasceu.

Mesmo com todo amor que ela recebia da tia, não era fácil superar aquele grande trauma e sensação de perda que a assombrava desde sua infância. Mesmo com todo amor, carinho e atenção que recebia da tia, Isabella tornou-se uma mulher muito quieta e misteriosa, e sua personalidade exótica a tornava atraente, fazendo com que ela fosse cobiçada por diversos homens interessados em desvendar o mistério por trás daquela mulher.

Cansada de viver com os fantasmas, agonias e tristezas que a cercavam em virtude de suas amargas lembranças a todo instante no local onde vivia, Isabella decide mudar de vida e muda de Estado, saindo de Brasília onde vivia desde seu nascimento, deslocando-se para o Rio de Janeiro em busca de novos desafios e da tão sonhada paz espiritual.

Chegando ao Rio, Isabella podia notar diferenças em sua vida. Arrumara um emprego em uma rede de academias local e acabou conhecendo Daniel, um rapaz jovem inteligente, honesto, sarado e de muito bom gosto. Todas estas qualidades juntas faziam dele o homem de seus sonhos, e ela acabou se apaixonando por ele.

Como Isabella também tinha seu charme, Daniel a convidou para sair logo na primeira semana em que se conheceram e assim sucessivamente. A felicidade tomou conta do peito e da cabeça de Isabella e eles começaram uma relação amorosa.

Passado um tempo, o que ninguém, nem mesmo Isabella esperavam aconteceu: Sua tão desejada “mudança de vidanão poderia ter sido melhor. Hoje, ela é uma pessoa que não impede seu grande sorriso com expressões claras de felicidade tomar conta de ser rosto. Esta sempre rodeada de amigos e ao lado do grande amor de sua vida com uma família bela e feliz por perto.

Lucca de Paiva F. Ferreira - 3º período