quarta-feira, 16 de junho de 2010

Um dia para ser esquecido

Era sábado e Bruna estava muito animada. Naquela noite, ela tinha uma festa de uma das garotas do colégio pra ir.

Sua mãe havia saído pra ajudar uma amiga que ia se casar. Sabe como é né? Além de melhor amiga da noiva, ela também ia ser a madrinha, então tinha que ajudar nos preparativos da cerimônia.

Aproveitando que estava sozinha, Bruna resolveu ir até a casa da sua amiga Fernanda. Elas tinham tanta coisa pra conversar! Nanda tinha acabado de voltar de uma viagem de 20 dias pela Europa. E, durante esse tempo, Bruna finalmente tinha começado a namorar o Cadu. Era muito assunto pra colocar em dia.

Mas isso nem chegou a acontecer. No caminho para a casa da amiga, Bruna não viu um buraco na calçada, torceu o e caiu. Ela conseguiu pegar um taxi e foi para o hospital tirar um raio-x, porque estava sentindo muita dor. No caminho, tentava ligar incessantemente para a mãe, mas o celular caía na caixa postal.

Enquanto aguardava ser atendida, sozinha, o celular de Bruna tocou. Era um número desconhecido. Ela atendeu e logo reconheceu a voz da mãe. Ela ligou para avisar que estava em um restaurante com a amiga, resolvendo coisas do casamento, quando deu por falta da bolsa que estava pendurada na cadeira. Após chamar o gerente e ver as imagens da câmera de segurança, ficou comprovado que um casal pegou a bolsa e saiu sem serem notados. Por isso, Bruna não tinha conseguido falar com a mãe.

Ao saber de tudo, a mãe de Bruna foi imediatamente para o hospital. Os exames comprovaram que havia uma fratura e o médico recomendou repouso absoluto. Nada de festa naquela noite.

Bruna ficou em casa assistindo a um filme com a mãe e pediu à Nanda, em tom de brincadeira, que ficasse de olho em Cadu, que ela não estaria presente na festa.

No dia seguinte, logo de manhã, Bruna recebeu o telefonema de uma oura amiga. Era Júlia, nervosa, dizendo que tinha uma coisa pra contar. Foi quando Bruna ficou sabendo que Fernanda tinha seguido sua recomendação à risca. Ela não só ficou de olho no Cadu, mas realmente ficou com ele! Eles aparentemente estavam bêbados, mas aquilo era injustificável.

Bruna sentia como se seu mundo tivesse desabado. Aquele sábado que tinha tudo pra ser maravilhoso acabou virando uma tragédia. Ela fraturou o tornozelo, a mãe foi roubada dentro de um restaurante e o namorado a traiu com a própria amiga!

Aos prantos, Bruna não conseguia pensar em mais nada. Ela só queria poder dormir e, ao acordar, perceber que tudo não tinha passado de um pesadelo. Pena que essas coisas só acontecem em filme...

por Gabriella Costa e Daniel Bergo - 3º período

terça-feira, 15 de junho de 2010

Copacabana princesinha do mar

Copacabana como todo mundo sabe é frequentada por moradores , turistas e turistas moradores. O turista morador é aquele que veio a passeio e acabou ficando , encantado pela cidade e pelo povo.

E o caso de Isabell e Krista uma Alemã e outra da Estônia que vieram conhecer o Brasil e não voltaram mais. Isabell que é Alemã e tem 33 anos é socióloga conheceu Krista aqui num dos muitos desfile da Daspu - uma ONG formada por prostitutas - e que hoje conta com vários simpatizantes do mundo todo -- " Não é daspuzete e dasputinha " brinca Isabel no ponto de taxi enfrente ao Copacabana Palace para a amiga Krista. Isabell comentava intusiasmada que desfilou de " sutiliga". roupa intima feminina criada pela griffe .
Depois de um tempo as duas embarcam no táxi do Cosme mais conhecido como Bigode. Bigode é um taxista cantor e compositor que aproveita as corridas para vender seu CD por R$ 3,50 , seu CD que é de fabricação caseira toca direto no seu rádio e uma turista sempre é bem vinda no táxi do Bogode.

Isabel e sua amiga embarcam e são logo abordadas pelo simpático motorista,que com aquela malandragem típica carioca tenta logo empurrar seu CD.Sem perguntar para onde elas esta vão indo foi , logo cantado um dos seu muito sucessos, que segundo ele já foi gravados pelos melhores cantores da música popular Brasileira. Sem sucesso na tentativa de faturar algum das gringas, a surpresa ficou por conta do endereço de Isabel , que é moradora a cinco anos do morro da Babilônia .

Além do Bigode outra figurasa de Copacabana é o Renato, churrasqueiro de um de um restaurante de comida a quilo arrumado, na rua Constante Ramos. Ele está sempre exuberante de tanta alegria e faz comentários gentis com todos os clientes. Faz grelhados na hora, corta o filé de frango bem pequenininho e coloca shoyo, tudo no capricho. Se uma linda mulher pede cebola fritinha e passada no shoyo ele não perde tempo " a cebola vai com muito amor, alegria e dedicação" e que ela muito provavelmente ira se apaixonar, mas caso quisesse reverter a paixonite, no caixa do restaurante ela vai encontrar um antídoto.

por Marcos Ramos e Fernando Miranda - 3º período

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Confusão generalizada

Um passeio pelo shopping é sempre bem vindo.Lanchar, ver pessoas, se distrair e conferir os lançamentos nas vitrines.Era isso que Luciana- uma jovem de 20 anos, branquinha e de olhos verdes- pretendia ao ir com o namorado ao Plaza shopping.Porém Márcio já estava altamente irritado- e nem ele sabia ao certo se era com o trabalho ou com a namorada- e queria apenas lanchar para poder pegar a sessão de cinema que já havia comprado os ingressos.

Não conseguindo prestar atenção no que a namorada dizia, Márcio descansava o olhar em Michelly- uma loira, magra vestindo roupas curtíssimas, e que retribuía os olhares de Márcio.Nesse instante duas meninas morenas de cabelos cacheados (e molhados) se aproximaram da mesa em que a loira estava.Eram Stephany e Suellen, amigas de Michelly.Por alguns instantes as tres ficaram conversando e a loira parou de olhar o rapaz que estava lanchando com a namorada.

Quando Luísa e Gabriela se aproximaram de Luciana foi uma festa!As amigas não se viam há bastante tempo já que Márcio não gostava que Luciana saísse sem ele.A namorada sussurrou para as amigas que já estava perdendo a cabeça com uma loira na mesa ao lado que não parava de olhar para seu companheiro.Luísa ao perceber que a loira estava acompanhada de duas outras meninas que ela simplesmente detestava,disse:
"Essas piriguetis não prestam mesmo, mas relaxa, amiga...Você é muito melhor que qualquer uma delas".As mulheres ficaram se entreolhando e um clima pesado se instalou no ar.

Passados alguns minutos um outro fato chama a atenção do ambiente:Cícero, um advogado cinquentão se estressa ao perceber que o servente trouxera seu pedido totalmente errado.Irritado e atrasado Cícero se excede usando de palavrões e ofendendo o rapaz. Inacreditavelmente, Rodrigo- o servente de 25 anos- perde a cabeça e joga a bandeja em cima do cliente, que se levanta para começar uma briga.

Michelly aproveita a situação para piscar e fazer gestos para Márcio, pedindo seu telefone.O que ela não esperava era que Luciana, fingindo interesse na briga, observava tudo.A namorada ao perceber o clima levanta-se da mesa e literalmente 'voa' em cima de Michelly dando a ela o nome de vários animais.

Stephany e Suellen ao tentarem defender a loira que estava com elas são surpreendidas por Luísa e Gabriela que já tinham uma certa raiva delas. Em poucos minutos uma confusão generalizada se instalou e a praça que era de refeição tornou-se um ringue.

Márcio observando a tudo estagnado, resolveu se meter na briga do advogado com o servente.Afinal, a comida que fora arremessada em Cícero respingou consideravelmente em sua camisa branca pólo.
Um boi para não entrar em uma briga e uma boiada para não sair dela. Confusão não tem hora, nem lugar certo para acontecer.

Bárbara Rubim - 3º período

VIAGEM PERDIDA

Sônia era uma senhora de pele morena que aparentava 42 anos, vestia jeans apertadinho, mesmo estando acima do peso, cabelos com luzes e blusa decotada com estampa de oncinha. Às sete horas da manhã ela embarca no vagão das mulheres do trem na estação de Olinda.

O trem estava cheio e como sempre havia homens no vagão das mulheres, e além disso, havia um homem sentado. Cansada, Sônia não pode conter seu ímpeto justiceiro ao sentir-se prejudicada por causa do homem que ocupava “seu lugar”, ou, de outras mulheres.

O calor estava insuportável, e ao partir da estação de Anchieta o trem pára e o maquinista avisa:

- Atenção, estamos aguardando a liberação do sinal.

Após dez minutos, o maquinista repete a mensagem. O trem ficou parado por cerca de vinte minutos. Algo estava muito errado os passageiros começaram a ficar irritados, principalmente Sônia que também estava atrasada.

- Era só o que faltava! Além do trem não andar, ainda tenho que aturar homem no vagão das mulheres, e ainda sentado! – reclamou em bom som Sônia. Jorge - jovem, magro, moreno e usando uniforme do trabalho - ouvia funk em alto volume, e ignorou a provocação de Sônia.

O trem volta a andar. Chegando na estação de Ricardo de Albuquerque, Sônia avista o guarda da Supervia e grita por ele, que imediatamente aparece.

- Olha só, ta um calor horrível e o trem ficou parado quase meia hora esperando a liberação do sinal, eu não sei que sinal é esse! E ainda por cima, tem esse cara aqui no sentado e no vagão das mulheres! É um absurdo! E você não vai fazer nada?! Vai ficar ai me olhando?!

O guarda olhou para Jorge que fingia estar dormindo. Neste momento as porta se fecham e o trem segue viagem. A confusão foi iniciada.

As outras mulheres começaram a falar e apoiar Sônia, que gritava dizendo que Jorge sairia dali por bem ou por mal.

O guarda de forma tranqüila foi conversar com o rapaz, que se recusou a levanta, alegando que entrou no vagão antes do horário exclusivo das mulheres. O trem estava chegando em Deodoro e Sônia continuava o barraco, agora dizendo que iria chamar a polícia.

Quando o trem parou em Deodoro, Jorge lançou um olhar de raiva para Sônia, levantou-se e saiu. Sônia rapidamente ao sentar-se e é aplaudida por todas as outras mulheres.

A próxima estação era Madureira, e quando o trem parou para o embarque e desembarque aconteceu algo terrível. Do nada, uma mão entra pela janela e acerta o nariz de Sônia, que fica um pouco tonta. As mulheres começam a gritar.

- É ele! Isso é um absurdo! Guarda! Guarda!

O sinal anunciou o fechamento das portas e nenhum guarda apareceu. Sônia levantou em um salto, quase ficou presa na porta, com sangue escorrendo pelo nariz, saiu correndo atrás de Jorge. Mas, ele foi mais rápido e embarcou no trem da outra plataforma, ela não conseguiu alcançá-lo.

Os dois trens partiram e Sônia ficou lá, parada na plataforma, sangrando e com raiva. Gritava por um guarda.

Caroline Dutra & Diogo Monteiro – 3º Período

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Apenas mais uma História Cotidiana

Começamos com uma velha história conhecida por todos: Pedro ama Rosa que namora Paulo mas ama Afonso. Quatro amigos que se conhecem desde sempre só que sempre escondendo esses sentimentos.

Até que um dia, Rosa beija Afonso em uma tarde na praça depois da facul. O que eles não sabiam é que Pedro veria tudo, já que estava levando a irmã menor para a aulinha de futebol. Depois de a menina tomar seu sorvete de soja, pela intolerância a lactose, sua chuteira desamarra. É nesse tempo de amarrá-la que Pedro vê a cena!

Fofoqueiro, como todo homem, Pedro liga para Paulo e conta o acontecido. Paulo começa a chorar dizendo que a culpa foi dele que tomou muito anabolizante na academia e broxou com a namorada na última transa. Depois de uma conversa franca entre os quatro amigos, no bar da esquina, o grupo de desfez. Triste.

Mas a história não termina por aqui.

Depois de um tempinho, Rosa percebe que Afonso é um irresponsável infantil. Desabafando com a avó, ainda leva um esporro da velhinha, que diz que a culpa era dela. Rosa que tinha acostumado mal o imprestável cozinhando todo dia para ele e fazendo massagem em seus pés.

A garota decide dar um basta e chama o namorado para conversar. Depois de 2h de atraso, Afonso chega, a briga é feia e o namoro chega ao fim.

Depois de um namorado broxa e outro traste, Rosa chega à conclusão de que homens não prestam e é muito melhor perder tempo ouvindo sua diva, Britney Spears. Triste também.


Bianca de Oliveira e Lucca Paiva - 3º período