sexta-feira, 29 de abril de 2011

Quanto tempo dura um sonho

Bianca sempre sonhou em ser modelo. No auge dos seus 20 anos ainda se imagina na passarela com seus longos cabelos castanhos em um belo penteado. Parte desse sonho é realizado quando sua amiga Lívia a convida para assistir um desfile do Fashion Week, onde estaria próxima dos mais renomados estilistas.

No evento se depara com modelos para Lívia belíssimas, mas para ela gordas e sem postura alguma. Quando ia ao banheiro vê que uma das modelos cai e torce o pé. O produtor de casting fica desesperado e tenta entrar em contato com as modelos que poderiam substituí-la, porém não consegue nenhuma com o perfil desejado para aquele look.

Ao passar por Bianca a observa atentamente, ela se irrita e quer chamar o segurança, ele a informa que o segurança lhe deve obediência e que não é nenhum tarado. Continua olhando para Bianca de modo a observá-la e pergunta se ela já desfilou alguma vez, ela o reconhece e meio sem graça diz que já desfilou em concursos de beleza do seu bairro. Bianca vê se aproximando a realização de seu sonho quando é levada a experimentar o vestido da modelo que se machucou, se olha no espelho admirada com tamanha beleza.

Prestes a entrar na passarela ouve um barulho e todas as luzes se apagam. O alvoroço é inevitável, mas logo chega um segurança e avisa que o desfile foi cancelado devido uma explosão no gerador de energia. Ela não acredita no que ouve e começa a gritar com o segurança , o ofende e fala para resolver isso porque é o dia que ela vai desfilar. Antes que pudesse continuar o produtor a puxa pelo braço e avisa que modelos experientes jamais dariam esse tipo de vexame, pois sabe como é prejudicial para as suas carreiras. Bianca aos prantos tenta se explicar, mas ele não dá ouvidos. Ela o questiona onde encontrará alguém tão perfeita para a edição quanto ela e ele responde que se sem muito tempo a encontrou, com o tempo adequado acha uma muito melhor. Bianca fica sem palavras e volta para o lugar onde estava com sua amiga que reclama de sua demora para ir ao banheiro...


Por Kessy Kristal, Raquel Tavares e Suzane Meratti - 3º período


quinta-feira, 28 de abril de 2011

37 Razões da morte

Num beco escuro da Rua Santa Marta, mais uma vítima foi assassinada sem ter testemunhas ou qualquer rastreamento de envolvimento em acidente. Maria Eduarda era seu nome. Menina jovem que vivia feliz pelas ruas vendendo biscoitos.

A polícia não sabe o motivo de tal acontecimento, só mais uma vez fica declarado que o número 37 foi marcado. Na rua paralela encontrava-se outra pessoa. Mas dessa vez era uma morte provocada pela própria vítima.

Carlos no qual era conhecido como J.v. era um homem adulto, na base de 32 anos, meio baixo, se vestia até bem, era estudioso, que vivia relacionado com números e a matemática, terminou sua faculdade de calculo algébrico e vivia disso. Tudo ele levava para o lado de cálculo. Mesmo no seu pior momento, quando perdeu seus pais num grave acidente de carro, que caiu na ponte e só ele sobreviveu ele interferiu na data e viu que os números se repetiam na seqüência mais fácil: 03/07/1937. Seu número mais odiado em toda vida. O número que levou sua família embora. Esse 37.
A procura do possível matador e maníaco do número 37, policias começaram a investigar fatos já ocorridos, mas nada tinha relação. J.v. era um homem de categoria e respeitado na cidade, foi procurado pra ajudar nesse caso para saber o porque da marcação do número 37. Mas levou-se ao fato que J.v. recusou-se a ajudar. Só de ouvir esse número, perdia o controle.

Chegando em casa, olhava as paredes onde tinha cartazes com esse números por toda a parte. J.v ia para o seu escritório e fazia as contas e tudo dava 37 em alguma parte. Ficava louco.
Então resolveu tomar um banho para acalmar. Foi tirar seu sapato novo, que havia ganhado de sua Tia, de criação ao tirá-lo percebeu na sola do sapato que ele tinha como o número do pé 37. Entrou em tremendo desespero.

J.v cujo homem que mais detestava esse número, havia descoberto que calçava justo isso. Por odiar o número, evitava entrar na sapataria; Se não, seu segredo seria descoberto.
Ao avistar o número, sacava sua arma e matava quem fosse. Um número que mudou sua vida e tirou a sua família. Disso ele levou a dor e a raiva.
Na Rua Santa Marta, uma menina andava a procura de vender seus biscoitos. Na sua caixa havia o número de entrega ‘37’. Mal ela sabia, que um homem a perseguia.
Sem perceber, Maria Eduarda entrou num beco e ali, só se ouviu os tiros disparados de uma arma. Ela infelizmente morreu.
Policias chegaram logo depois de uma denúncia. Alguns foram averiguar nas ruas vizinhas e se depararam com um homem caído no chão com uma arma. Ele havia se matado com um tiro na cara.
Depois de fazer os exames esse homem que era o maníaco do número 37 foi reconhecido como o homem respeitado da cidade: Carlos J.v. Que hoje seu mistério havia sido descoberto como a “chacina do 37, sem dó e piedade.”


Por Gabriela Estefano e Luisa Longo- 3º período

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Em busca de um sonho

O sol desponta no céu, e mais um dia começa no Rio de Janeiro. A rua já está cheia de pessoas distraídas e apressadas, em que será que elas pensam? Imagino se pensam em seus sonhos. Na verdade eu torço para que acordem pensando neles, pois assim teríamos algo em comum. Sonhos.

Desculpe se não me apresentei. Sou o Henrique Dias, ou se preferir, HD. Meus poucos amigos me chamam assim por causa do meu QI acima da média e da minha paixão por eletrônicos. Estudo ciência da computação, e uso o ambiente universitário como pesquisa. Sinceramente, me irrita o fato de ter que ser ensinado por professores que saibam menos que eu. Mas não há nada que eu não faça pelo meu sonho. Quero ser Gogo Boy de uma famosa casa noturna! É isso mesmo, não estranhe. Falei que tinha algo em comum com o resto das pessoas, e não que esse algo era comum.

Hoje é mais um dia de observação. Acabo de chegar à faculdade, é época que trote e há muito a ser gravado. Música alta, bebida, e muito mais. O ambiente perfeito para captar com o sensor de movimento novos passos de dança rumo ao sucesso! Costumo ensaiar todos quando chego em casa, para executá-los com excelência. O único problema de pesquisar aqui é que sou compulsivo, não posso escutar música eletrônica que o som toma conta de mim, me transformo. Rick Tuntz assume.

Adquiri esse nome artístico devido aos virais que andam na internet com as minhas danças, o pessoal sempre filma com o celular para zombar de mim depois. No início foi constrangedor, é coisa de gente burra. Mas no final quem riu por último fui eu, o mais novo sucesso do Youtube.

Meu sonho começou a se realizar na boate Cine Ideal, onde fui contratado há algumas semanas. Como isso aconteceu? Essa, já é outra história...


Por Bianca Gabriel e Fernanda Costa - 3º período

PC (L) LAPTOP

PC (L) LAPTOP


Era uma noite comum e pacata, até que Marcelo e Gisele deixaram seus computadores ligados. Naquele dia, tudo conspirava para eles se encontrassem. Ele era tetraplégico, não conseguia sair do lugar, já ela era incrivelmente ativa e podia ir a todos os lugares sem problemas. Mas o milagre da internet os unia naquela noite, foi um encontro singular. Seus IP´s conectaram-se lindamente. Foi quando tudo começou. A partir daí todas as noites eles se falavam, aproveitando-se do desleixo de seus donos, que sempre os esqueciam ligados.


Mas as coisas começaram a piorar. Laptop pegou uma grave doença, acho que era vírus. Tinha alguma coisa a ver com Grécia, Tróia, cavalos, ninguém sabia direito. O problema era a placa-mãe, estava perdendo as forças e se a placa-mãe pára, tudo pára. PC havia dito certa vez que amava tanto Laptop que daria seu cabo de força se fosse para ela sobreviver, é aí que ele decide doar sua placa-mãe para o amor de sua vida. Ele pede ao dono Marcelo, que é técnico de informática, para realizar o transplante. Marcelo tira a o a placa-mãe de PC e a que tinha restado de seu querido irmão, que outrora fora também de Marcelo. A operação foi um sucesso.


Laptop voltava a ser aquela máquina! Sempre ativa e disposta. Porém, com a troca de órgãos PC acabou sendo desconfigurado e voltou no tempo, agora ele era Windows 98, enquanto laptop era XP. PC não lembrava de mais nada e laptop pensava chorando toda noite se ter a vida salva valeu a pena já que não podia mais viver seu grande amor. Mas graças a inteligência de Marcelo, PC teve sua memória reestabelecida com uma vacina de sistema operacional que o fez voltar à realidade, seu sobrenome era XP novamente!


Por Higor Cabral e Jonas Durão - 3º período

Maira

Era uma ensolarada tarde de sábado, quando Maira olha pela janela as raios de sol saindo por trás das nuvens e decide ir caminhar à beira de uma das mais belas praias de Ubatuba.

Maíra é uma moça baixinha de cabelos curtos, lisos, na altura do queixo e com uma animação contagiante, que está sempre querendo fazer alguma atividade diferente, que fala sem parar, além de ser uma ótima contadora de histórias.

Dona de uma personalidade forte, esta moça vai atrás do que quer até alcançar seus objetivos, mesmo que seja uma simples vontade de dar uma volta no calçadão na companhia de Sabrina, sua prima e melhor amiga.

- Sabrina! Sabrina! Veja que lindo dia está lá fora! Vamos sair para caminhar, tomar um sorvete! Eu não aceito 'não' como resposta - declarou Maíra.

- Nossa quanta empolgação! Tudo bem, eu topo. - respondeu Sabrina.

Enquanto as duas garotas passeavam tranquilamente observando a paisagem, um fato inesperado acontece.

- Passa a bolsa madama - Grita um meliante, cuja aparência era descuidada, porém não aparentando ter mais do que 25 anos de idade.

- Larga a minha bolsa seu tratante! - berra Maíra, mas o ladrão não titubeia e arranca a bolsa do ombro da moça e sai correndo o mais rápido que pode.

- Volta aqui seu desgraçado!! Isso não vai ficar assim ! - Exalta-se Maira.

- Calma prima, dos males o menor!! Você está grávida!! - desespera-se Sabrina

Maíra indignada com o ocorrido e vendo que não conseguirá alcançar o ladrão, pega uma pedra que está na calçada e a arremassa na direção do homem, que cai. Após a queda do meliante Maíra corre para recuperar sua bolsa enquanto Sabrina entra em pânico.

- Volta prima, você ficou maluca? - Sabrina grita.

O ladrão percebendo que iria ser pego, foge deixando a bolsa de lado.

- Foge mesmo ! Mas minha bolsa fica! - grita Maíra

Maíra então pega sua bolsa, se junta à Sabrina, e ambas seguem calmamente sua caminhada.



Por Caroline Soares - 3º período

Um sonho possível


No dia 12 de janeiro de 2011, foi realizada em um prédio no Rio de Janeiro, uma entrevista para o trabalho de call Center; Entre vários candidatos, dois chamaram atenção de quem estava avaliando, um era Edmar, o que ele tinha de diferente? Era fanho e gago; O outro era Edmundo, um mudo muito simpático.
Para esse serviço não havia muita exigência, só que como iriam falar com o público, eles não podiam ter nem um problema vocal. Como os únicos desclassificados
momentaneamente desempregados, Edmar e Edmundo ficaram amigos, e descobriram outra coisa em comum, o sonho de serem cantores sertanejo, porem, como? Apesar de não saberem como, eles foram atrás desse sonho, cantando em praças e botecos, Edmar animava o povo com seu carisma e Edmundo emocionava com sua viola, conclusão, em um desses botecos eles conheceram seu grande padrinho, que bancou a dupla, mesmo com suas diferenças e fez deles estrelas da musica sertaneja, fazendo grandes shows e mostrando pra todos que não a problemas quando se tem um sonho. Hoje Edmar e Edmundo são tão conhecidos que foram no programa da “Gabi Herpes” contar um pouco de suas lindas história.

Por Rafael Machado, Rodrigo Magalhães e Valéria Lobato

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lílian

Lílian sempre se sentiu diferente. Talvez fosse por sua aparência alva, clara tal qual um fantasma. Sempre taciturna, ela não tinha amigos. Afinal, quem gostaria de se aproximar de uma menina que tinha visões o tempo todo?

Sonhos, ela dizia. Mas o que ninguém sabia, é que a maioria deles era inevitavelmente um aviso real do que estava por vir.

Por isso, Lílian vivia com um ar assustado, um pouco misterioso. Traço que era reforçado pelo longo véu que seus cabelos negros formavam às sua costas.Quando tinha 16 anos conheceu um rapaz por quem se apaixonou.

Na primeira noite em que sonhou com ele, o fim do sonho era trágico. Logo, Lílian percebeu que tinha duas opções: deixar de pensar que poderia ser como qualquer outra pessoa, ou lutar por um amor que estava fadado a não durar para sempre.

Por Ana Carolina Molina, Ananda Souza, Jéssica Santos - 3º período

Vinícius

Vinicius, moreno de 22 anos, universitário, é o menino que toda garota sonhou. Ele é alto, cabelos lisos, olhos verdes, sempre acorda cedo para surfar e é apaixonado por música.

Um dia ele resolveu levantar um pouco mais tarde, pois estava cansado da noite de ontem, foi quando ele se deparou com seus pais a sua espera na sala, avisando que na próxima semana ele estaria embarcando para Londres para estudar na melhor faculdade de Administração.

O surfista não acreditava que aquilo estava acontecendo e que teria que abandonar seus amigos, surf e principalmente a música. Então ele contou a seus pais que conseguiu uma gravadora para investir na sua carreira como músico, mas eles não levaram fé nesse sonho.

Depois de muitas conversas e telefonemas, Eduardo, seu pai deu o prazo de um mês para que ele conseguisse se estabilizar e mostrar que tudo daria certo.

Assim, um mês depois, seu filho conseguiu gravar enfim o cd que tanto desejou. Hoje ele está fazendo muitos shows em diversas boates, bares, casas noturnas, turnês em outros países, com certeza conquistando fãs e adquirindo sucesso no decorrer de sua trajetória.


Por : Cinthia Ferreira, Laís Emilião e Rodrigo Vallim -3º período

Cassandra Moreira

Cassandra Moreira tem 26 anos e é detetive da polícia do Rio de Janeiro, onde investiga homicídios, analisando o perfil do assassino. Magra, com cabelos morenos, ela tem como características principais o fato de ser muito organiza e extremamente cética. É formada em Psicologia, freqüenta uma psicóloga e mora sozinha em uma casa que já foi terreno de macumba.

Depois de um longo dia de trabalho e uma visita à lanchonete, Cassandra chega a sua rua e percebe uma grande movimentação de pessoas na porta da casa de seu vizinho, João. Quando entra na casa, nota que João foi assassinado de forma brutal. Atormentada pelo acontecido, Cassandra decide investigar o caso e descobrir quem assassinou seu amigo. O primeiro passo da investigação é interrogar as pessoas que tinham visto e falado com ele por último.

Após uma semana de investigação e sem nenhuma pista significativa sobre o assassino de João, Cassandra vai ao consultório de sua psicóloga, Alice Bittencourt, com quem debate suas manias e a quem confidencia seus tormentos e pesadelos resultados de sua profissão. Um dos assuntos é a falta de memória da detetive nas noites daquela semana e o fato de encontrar vários objetos da sua casa fora dos seus lugares originais, o que indicaria uma possível invasão e a fazia suspeitar que seria a próxima vítima do assassino de João.

Na noite do mesmo dia, Cassandra recebe uma ligação que a acorda. Era seu colega policial, André Soares, dizendo que Alice, sua psicóloga, havia sido assassinada. Assustada, ela se levanta e se olha no espelho, percebendo que estava com sua blusa cheia de sangue. De repente, seu reflexo começa a falar com ela. A imagem lhe explica que é um espírito que habita a casa desde a época que o lugar era um centro de macumba e a tinha possuído porque se ele conseguisse matar 3 pessoas no corpo dela, ele ganhava o controle total do corpo da detetive e voltava a vida. Portanto, João e Alice haviam sido assassinos por Cassandra. Enquanto o espírito lhe conta tudo, a detetive vai se lembrando de todas suas memórias perdidas daquela semana e se desespera. Repentinamente, percebe que trocou de lugar com seu reflexo e agora está dentro do espelho. Então, o espírito, que está habitando seu corpo, lhe explica que ela é a terceira alma que faltava tirar do mundo dos vivos e que agora ele está livre, deixando Cassandra presa.


Por Elisabeth Braga, Ernesto Braga e Samantha Millan - 3º período

Cassandra Moreira

Cassandra Moreira tem 26 anos e é detetive da polícia do Rio de Janeiro, onde investiga homicídios, analisando o perfil do assassino. Magra, com cabelos morenos, ela tem como características principais o fato de ser muito organiza e extremamente cética. É formada em Psicologia, freqüenta uma psicóloga e mora sozinha em uma casa que já foi terreno de macumba.

Depois de um longo dia de trabalho e uma visita à lanchonete, Cassandra chega a sua rua e percebe uma grande movimentação de pessoas na porta da casa de seu vizinho, João. Quando entra na casa, nota que João foi assassinado de forma brutal. Atormentada pelo acontecido, Cassandra decide investigar o caso e descobrir quem assassinou seu amigo. O primeiro passo da investigação é interrogar as pessoas que tinham visto e falado com ele por último.

Após uma semana de investigação e sem nenhuma pista significativa sobre o assassino de João, Cassandra vai ao consultório de sua psicóloga, Alice Bittencourt, com quem debate suas manias e a quem confidencia seus tormentos e pesadelos resultados de sua profissão. Um dos assuntos é a falta de memória da detetive nas noites daquela semana e o fato de encontrar vários objetos da sua casa fora dos seus lugares originais, o que indicaria uma possível invasão e a fazia suspeitar que seria a próxima vítima do assassino de João.

Na noite do mesmo dia, Cassandra recebe uma ligação que a acorda. Era seu colega policial, André Soares, dizendo que Alice, sua psicóloga, havia sido assassinada. Assustada, ela se levanta e se olha no espelho, percebendo que estava com sua blusa cheia de sangue. De repente, seu reflexo começa a falar com ela. A imagem lhe explica que é um espírito que habita a casa desde a época que o lugar era um centro de macumba e a tinha possuído porque se ele conseguisse matar 3 pessoas no corpo dela, ele ganhava o controle total do corpo da detetive e voltava a vida. Portanto, João e Alice haviam sido assassinos por Cassandra. Enquanto o espírito lhe conta tudo, a detetive vai se lembrando de todas suas memórias perdidas daquela semana e se desespera. Repentinamente, percebe que trocou de lugar com seu reflexo e agora está dentro do espelho. Então, o espírito, que está habitando seu corpo, lhe explica que ela é a terceira alma que faltava tirar do mundo dos vivos e que agora ele está livre, deixando Cassandra presa.

Creuza

Todas as noites, Creuza ia ao culto de sua Igreja. Sempre com suas roupas longas e seu cabelo preso. Unhas sempre sem esmalte, pois sua religião não permitia esses tipos de vaidade. Nos cultos os pastores eram bem categóricos. Sempre impunham o que os fiéis deviam ou não usar, fazer e suas atitudes perante as coisas “mundanas”.

Fora dos olhares dos irmãos da Igreja e dos pastores, ela mostrava uma admiração pela dança popular brasileira. Frequentava academia de dança e nas horas vagas dançava loucamente em casa. Certo dia no culto, alguns fiéis próximos a ela repararam que Creuza estava de certa maneira diferente, sempre preocupada, com um olhar desconfiado. Acontece que ela havia comprado uma roupa de dança e sem querer deixou cair no chão da Igreja e estava apreensiva que descobrissem ser dela. Um dia, preocupados pelo jeito com que Creuza vinha agindo, alguns fiéis foram até sua casa para aconselhá-la e foi quando a pegaram no flagra dançando na sala de sua casa.

-Creuza! Mas o que significa isso? Sabe que essas coisas mundanas são repelidas por nossa religião.-disse um dos fiéis.

-Sim, eu sei. Porém não concordo. Se faço isso escondido não é por achar errado, mas por medo de que vocês não me queiram mais fazendo parte da Igreja. A dança, ao contrário do que vocês pensam, não é algo mundano. Isso eleva a auto-estima e também trás benefícios para o corpo e para mente

Após refletirem sobre o que Creuza havia dito, alguns perceberam que a Igreja restringia tanto o que deveriam ou não fazer que acabava não permitindo que eles fizessem algumas coisas que poderiam até ser incorporadas a comunidade e que agiriam em prol do bem estar de todos. Porém, não foram aceitas todas as práticas que os fiéis estavam tentando que a Igreja aceitasse, pois iam contra os princípios da religião. Todavia a Igreja aceitou algumas práticas que conciliavam com o que os fiéis pediam e o que a Igreja determinava. Foi então que ela começou a dar aulas de dança para as mulheres da Igreja e isso ajudou muitas delas a recuperar a auto estima e se sentirem melhores consigo mesmas, trazendo assim benefícios para toda a comunidade.

Por Aldilene Mafra; Aline Gonçalves; Sabrina Amancio Chaves - 3º período

Sergio

Essa é a história de um jovem chamado Sérgio, de 21 anos que tinha o sonho de entrar para a polícia. Ele é um jovem tímido, moreno, alto, cabelos e olhos pretos, seu tipo físico atlético, uns 70 kg, 1,80, muito reservado, tinha poucos amigos e sempre se sentiu diferente dos outros rapazes da sua idade.Sérgio se inscreveu para a prova da polícia militar do RJ e alguns dias depois pegou o resultado e viu que passo e que estava realizando seu grande sonho. Sérgio ficou muito feliz em saber que passou para a polícia, mas também estava com certo medo de alguem descobrir seu segredo e com isso ser expulso da polícia.

Quanto mais passava o tempo ele ia ficando mais satisfeito e realizado por ter entrado na polícia, ele se dedicava muito. Um certo dia um colega de profissão descobriu seu segredo, que ele era gay. Paulo, conta para Sérgio que tinha descobrido seu segredo e resolve falar para seu comandante. Sérgio ficou preocupado pensando que poderia ser expulso pelo fato dele ser gay.

O comandante chama Sérgio em sua sala e pergunta se era realmente gay. Sérgio responde positivamente, com um certo medo, mas o superior o tranquiliza ressaltando o seu ótimo trabalho e afirma que tal fato não vai interferir no seu desempenho dentro do local de trabalho
Assim Sérgio continua sua rotina na polícia.

Por Leonardo Chagas, Anna Beathriz Mello e Virginia - 3º período

Marvin

Camisas largas e calças surradas. Sempre com seus óculos grande, que não deixa nenhuma pista sobre o paradeiro de seu olhar. As tatuagens por todo o corpo definem sua aparência enigmática. Mas o que não podem dizer é que Marvin não possui atitude. Esse nunca leva desaforo para casa. E apesar de aparentar resistência e reclusão, era sentimental e cheio de planos. Nascido em berço musical, ele queria mostrar a qualidade que o rock nacional estacionou já há algumas décadas, enfrentando obstáculos como a censura e o modelo de rock da moda totalmente contrário aos seus ideais.

As oportunidades apareceram quando a sua banda “Paz Imaginária” foi chamada às pressas para abrir um importante show no feriado de 7 de abril, da banda Download, a mais querida das rádios. A opção inicial seria a Sete Chaves, mas cancelaram a banda por uma polêmica entre o vocalista e um paparazzo. Aproveitando a aflição do diretor do show, o novato e persistente empresário Zeca Ribas, inseriu a banda de Marvin na lista. Era a chance ideal para saírem do anonimato. O repertorio era excelente, mas realmente faltava um sucesso que provocasse impacto.

Então, os garotos foram para a casa de praia de Bactéria, o baterista da banda, que ficava a 1,5 km do centro de Saquarema, longe de toda a paranóia urbana. Um local perfeito para produzir o sucesso necessário. A maioria das composições ficava com Marvin e Digue, o baixista e parceiro nas letras de todas as músicas. Apreensivos, não conseguiam produzir nada pela tamanha ansiedade. O que acabou quando o empresário Zeca, esclareceu a Marvin o motivo do show.

No dia 30 de outubro, numa operação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, o BPP, na tentativa de fazer uma varredura na favela para achar supostos chefes do tráfico local, houve uma troca de tiros que resulta em dois inocentes feridos gravemente e um menor envolvido no tiroteio, morto dentro da viatura da polícia. O pior viria quando a imprensa noticiou todo o ocorrido, dando ênfase que as balas encontradas nos corpos dos feridos eram da polícia e a história do menor executado comove todo o Rio de Janeiro. O show no feriado, uma semana depois, seria para apaziguar toda aquela hostilidade, já que o evento era parceria do Governo com a Prefeitura.

Quando tudo se esclareceu na mente de Marvin, um rio de idéias começaram a fluir e os companheiros entusiasmados, estavam maravilhados com o resultado. Era surpreendente como, mesmo tão distante das desavenças urbanas, era compõe um hino que supria todos os problemas da sociedade. O título da música – “Chacina”. Nada amigável para a censura.

A caminho do Complexo da Maré, na van, Marvin mostrou à Zeca a música e exigiu que a tocasse no show. Após muita resistência, ele cedeu, prevendo as proporções que poderia haver com a execução da música.

Já no camarim, apreensivos para o show, eles retocaram a set list, colocando a nova música como a última da apresentação. Entraram no palco, desacreditados, tocando para uma platéia de 50 mil pessoas esperando a Download se apresentar. O público não estava atento as músicas, e então Marvin assume o microfone e grita ao povo: “Já que não ouviram nenhuma de nossas músicas, peço pra prestarem atenção nessa que fizemos especialmente pra vocês”. E aquela exclamação chamou a atenção de todos que começaram a vibrar com os primeiros acordes. No imenso telão atrás do palco, imagens das pessoas envolvidas com o drama recente da comunidade. Todos aplaudindo cada gesto e a letra genial. Estavam embalados e cantando com muita energia o refrão poderoso da música. No final, as palavras de Marvin fizeram o povo ir à loucura: “O povo precisa de voz ativa! E não desse conto de fadas que a rádio toca para alienar cada vez mais o Rio de Janeiro!”

Saíram do palco sob um aplauso de 30 segundos, e conquistados 50 mil pessoas só por um show. Logo depois, entrou a banda Download, sob constantes vaias, por uma platéia decidida a protestar pelas atrocidades que estavam sofrendo. Talvez tenha sido melhor do que o planejado por Marvin, que ficou realizado por mobilizar uma multidão com sua música e com seus ideais.

por Michell Santos - 3º período

Luis Fernando

Ninguém desconfia que eu trabalho com isso. Sou bastante racional ,frio e calculista.

Meu nome é Luis Fernando tenho 25 anos e apesar da pouca idade tenho muita experiência e sou o mais procurado na área que atuo. Fiz faculdade de administração, mas nunca cheguei a exercer a profissão . Minha aparência ajuda bastante a ser quase que irreconhecível. Sou alto,moreno, corpo atlético ,olhos verdes. Tenho uma verruga na testa também.

Eu nunca tinha errado ,nunca . Até o dia em que aconteceu isso. Sou um matador de aluguel e Jonatas Marcondes, um empresário bem sucedido, ou pelo menos era,me contratou para matar sua ex-mulher que havia lhe dado um golpe e roubado toda sua fortuna. Ele me ligou e deu as coordenadas, todas as características físicas, os lugares que ela frequentava, a rua onde morava, enfim, era só mais um trabalho que eu tinha que fazer para ganhar a comissão no final . E que era boa, diga-se de passagem .

Comecei a investigação sobre Mirella , sua ex-mulher. A segui por todos os lugares e comecei a bolar a estratégia de como iria fazer meu serviço sem deixar suspeitas .

Escolhi o dia certo e quando a moça saiu do trabalho a noite, fingi que era um assaltante, a levei para um beco a executei ali , a sangue frio.Recebi meu dinheiro do empresário e a minha ligação com ele acabou ali .

Era o que eu pensava, pois 3 dias depois ele me ligou cobrando explicações ,dizendo que havia saído no jornal que a mulher dele havia sido encontrada morta perto do local de trabalho.O que eu não sabia era q a ex-mulher e a atual de Marcondes eram bem parecidas, ele escolhia um tipo físico de mulher para se relacionar. E as duas trabalhavam no mesmo prédio.

E foi onde eu errei, matei a esposa e não Mirella.

Recebia vários telefonemas de ameaça, o empresário dizia que ia me matar por cometer aquele erro. Parei de trabalhar e fiquei quase dois meses em casa ,sem poder ir na esquina comprar pão.

Até o dia em que resolvi me livra disso tudo ,não agüentava mais ficar trancado dentro de casa sem poder trabalhar, e sem receber salário para me sustentar.

Eu sabia onde Marcondes trabalhava, esperei o momento certo e me livrei dele também ,só assim poderia viver tranquilo ,sem ameaças.

por Marina Puciarelli - 3º período

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Zeca e Julia


Zeca era um menino comportado, medroso, porém bem sociável. Andava pelas ruas e todos o conheciam, era admirado por muitos e também odiado. Era odiado por ser muito legal, e as pessoas tinham inveja. Mas mal sabiam eles o que Zeca pensava. Ele não forçava pra ser daquele jeito, ele era daquele jeito, simples assim. Se todos soubessem como era a mente de Zeca, ninguém chegaria perto dele, pois seus pensamentos e experiências eram obscuros, tristes e depressivos. Mas quem poderia imaginar o “bonzão” tão sensível? Seria alguém? Sim, era alguém.

Julia, menina bastante sociável e simpática. Mas, incrivelmente por ser tão simpática acabava por parecer antipática aos mais reservados, como Zeca. Mas o Zeca não era o “bonzão”? Sim, entretanto ele era legal e sociável a partir do momento que lhe davam terreno pra isso, ele nunca, mas nunca mesmo, tentaria se comunicar e buscar uma amizade. Mas como ele queria a amizade dela. Não sabia nem como andar perto dela pra não causar uma falsa impressão.

- Aí, aquela garota é maior antipática né? – Dizia um menino incomodado com a sociabilidade de Julia.

- É mesmo, ela é ridícula! – Zeca tentava disfarçar sua admiração e desejo pela amizade dela exagerando nos comentários. Dizia aquelas palavras com uma dor no coração e também com medo de que aquelas mentiras impulsivas chegassem aos ouvidos de Julia.

Toda vez que algum contato estava possivelmente perto de acontecer Zeca relutava. Ele aos poucos foi percebendo que ele era ridículo.

Zeca e Julia são os melhores amigos do mundo! Se amam realmente, amor de irmão. Mas como o ser humano nunca está satisfeito com o que tem, Zeca começa a sentir o mesmo de 1 ano atrás. Quando não conseguia nem ao menos chegar perto dela, que hoje é sua fiel companheira, amiga pra todas as horas. – Que ridículo! – Pensava.

Julia era tão dócil e amável que Zeca não se contentava apenas com sua amizade, queria mais.

- Aí Zeca, você e a Júlia fazem um belo casal hein?

- Pára com isso cara, que ridículo! – Zeca dizia aquilo com uma dor no coração e também com medo pois estava negando o que ele mais tinha certeza na sua vida: Era com ela que ele queria namorar.

Confuso e desnorteado, ele pouco a pouco se afastava da menina. Julia não entendia muito bem e Zeca nunca dizia a verdade.

- Julia, eu te amo – Dizia Zeca pela milésima vez, mas era por um motivo especial. Aniversário de 2 anos de namoro.

- Eu também te amo meu amor. – Julia parecia flutuar.

A mente do ser humano é incrível mesmo não é? Zeca não parava de pensar: “Mas ela é tão minha, é tudo tão fácil” estava entediado por ter conseguido tudo que sempre quis. Já deu pra perceber que Zeca é um insatisfeito nato.

Cinco anos de casamento. Alegria pra todos os lados. Caio, seu filho, brincava com uma bola de futebol e Zeca admirava aquele momento pensando: “Como agüentei chegar até aqui?”

No mesmo dia à noite muitos gritos foram ouvidos até o bater da porta silenciar toda a vizinhança. Zeca havia partido. Ele não sabia se tinha desperdiçado toda sua vida com uma falsa paixão ou se aquilo era realmente parte do plano. Mas quer saber? Ele não estava muito preocupado com a sua ex-mulher dos sonhos, a única coisa que ele não iria se perdoar nós próximos 3 anos, seria ter abandonado seu filho. Mas isso passa.

Julia chora todas as noites ao lado do filho durante 3 anos, não entende como o homem que conquistou seu coração foi embora daquele jeito, tão de repente. O ódio foi inevitavelmente cultivado em seu coração, não queria mais vê-lo. Iria presa mas não deixaria o filho ficar nem um minuto sequer com o pai. Ele a devia uma explicação.

Zeca não sabia o que queria, também chorava todas as noites e entendia as atitudes de Julia. Mas é que ele mesmo não se entendia. Todos esses anos ele apenas pensou nele, não parou nenhum momento pra pensar em Julia, ele apenas a amava, mas não atentava para as suas necessidades e sentimentos. Percebeu que na verdade a Julia o amava muito mais do que ele a amava. Ela ficou com ele todos esses anos aceitando todo seu egoísmo, ela foi quem deixou pra trás todos os seus pensamentos por ele. No que ela deveria estar pensando agora?

A noite chegou, e lá estava Zeca com um violão na mão e um buquê na outra. Aquilo sim era ridículo! Só de pensar que ele mesmo foi quem causou tudo aquilo ele já se odiava, mas Julia era mais importante nesse momento.

- Me desculpe meu amor, eu andei pensando. Não era o que eu queria, o que eu quero é você!

- Ahh! Depois de 3 anos você vem me dizer isso? Você acha que eu e o seu filho somos babacas? Sai daqui agora com esse seu violão ridículo!

- É sério, eu tava lembrando de quando agente se conheceu, vamos voltar a ser o que éramos antes? Eu não sei o que deu em mim, eu fiquei entediado porque consegui tudo que queria muito rápido! – Zeca gritava aos prantos.

- Só pode ser piada! O mundo não gira em torno de você não, sabia? Você acha que pode se “entediar”, ir embora e voltar 3 anos depois dizendo que não era isso que você queria? – Julia bate a janela. Nunca foi tão boa atriz, sonhou com aquele momento todos os dias desde que Zeca partiu. Infelizmente, naquele exato momento, ela é quem estava errada.

Eles não sabiam, mas seus pensamentos estavam sincronizados. Zeca na chuva sentado no meio fio com um violão e flores murchas na mão. Julia sentada na cama olhando o tempo todo pela janela mas sem querer ser percebida por ele. Se fosse fácil acabar com o orgulho, ela já teria descido e o abraçado. Os dois pensavam nos mesmos momentos, o começo, onde tudo é bom e azul. Zeca fica com raiva e diz: “O que você mais quer é que eu volte, por que você não admite?”

Aquilo acabou com o clima do momento, Zeca assinou sua sentença. Julia não falou mais nada, apenas chorou e pensou como é ruim quando alguém advinha seus pensamentos e sentimentos. Antes, era um errado e a outra certa. Agora os dois estão errados. Estão desperdiçando seu amor. Como iriam resolver isso? Simples, Zeca arrombou a porta. Julia fingiu que não gostou mas deixou ele a abraçar, não foi preciso dizer nada. Estava tudo resolvido. A vida é realmente como um ciclo, existem altos e baixos porém tudo sempre volta ao normal.

Dez anos de casamento. Caio já grandinho, porém ainda brincava com uma bola de futebol e Zeca, quer dizer, Julia pensava: “Como agüentei chegar até aqui? Ele me maltratou durante aqueles 3 anos.”

Nem é preciso dizer que a noite muitos gritos foram ouvidos e a porta bateu.


Por Higor Cabral - 3º período

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Convite

Olá pessoal,

Iniciamos mais um semestre. Novas histórias, novas vivências serão registradas aqui nesse espaço dedicado a mentes brilhantes, à jovens talentos que buscam compartilhar experiências.
Usem e abusem. Esse blog é para vocês! Fica registrado o convite.
Até mais!!
Mônica Miranda